Obras de expansão do Metro de Lisboa vão custar mais 222 milhões do que o estimado
FREGUESIAS
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A expansão da linha vermelha do Metropolitano de Lisboa até Alcântara vai custar mais 25% do valor estimado inicialmente, em fase de estudo de viabilidade, o que se traduz num acréscimo ao custo total do investimento de 101,4 milhões, para os 405,4 milhões de euros.
A construção da linha circular do Metro também vai ficar mais de 121 milhões de euros mais cara. Na origem destes acréscimos está a atualização de preços, que determinou o aumento dos custos das matérias-primas, dos materiais e da mão-de-obra. Aumentos dos encargos será suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
“Integra os investimentos previstos no PRR a Expansão da Rede do Metro de Lisboa – Linha Vermelha até Alcântara (TC-C15-i01), da responsabilidade do Metropolitano de Lisboa, E. P. E., com um valor total de investimento de (euro) 304.000.000,00. (…) Sucede que ocorreram vicissitudes que determinaram um acréscimo dos custos envolvidos na concretização do empreendimento que integra este plano de expansão, com fundamento na alteração do mercado da construção e obras públicas, o que, aliado aos tempos dos procedimentos da contratação pública em causa, tornaram os valores então contratualizados insuficientes”, lê-se em Diário da República.
A resolução publicada esta quinta-feira fala em “dificuldades nas cadeias de abastecimento“, “circunstâncias resultantes da pandemia da doença Covid-19“, “crise global na energia” e “efeitos da guerra na Ucrânia“. Fatores que, em simultâneo, acabaram por determinar o “aumento abrupto dos preços das matérias-primas, dos materiais e da mão-de-obra, com especial relevo no setor da construção, o que tem gerado graves impactos na economia”.
A expansão da linha vermelha do Metropolitano de Lisboa até Alcântara, cuja estação será “uma nova importante interface de transportes”, articulando com os serviços ferroviários suburbanos, pretende contribuir para a melhoria da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa. Está prevista a construção de três novas estações subterrâneas (Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo) e uma estação à superfície (Alcântara).
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