Câmara de Lisboa avança com remoção coerciva de mais de 30 cartazes partidários, de diferentes forças políticas, da zona entre o Saldanha e Entrecampos.
Depois do Marquês de Pombal, em 2022, e da Alameda Dom Afonso Henriques, em 2024, Lisboa avança com a retirada destes cartazes partidários, em defesa “dos interesses de Lisboa”.
“Esta não é uma medida contra os partidos”, afirma Carlos Moedas, presidente da autarquia, “é uma medida para a cidade, para os lisboetas”. Os cartazes partidários “podem e devem existir”, mas “não devem tomar conta do espaço público” da cidade.
Os partidos políticos que tinham dispositivos de propaganda no Eixo Central foram previamente notificados para procederem à sua remoção voluntária. Não tendo tal sucedido, dentro do prazo estabelecido para o efeito, a autarquia avançou com a sua remoção coerciva. Estão em causa mais de 30 cartazes, de diferentes partidos políticos.
Na base da atuação, está o facto de esta área da cidade estar abrangida pelo Plano das Avenidas Novas, da responsabilidade de Ressano Garcia, e de nela se localizarem vários edifícios classificados ou com interesse patrimonial muito relevante, referenciados na Carta Municipal do Património do PDM de Lisboa.
Fonte/Foto: CM Lisboa