A Câmara Municipal de Lisboa anunciou a implementação de medidas preventivas destinadas a proteger as populações mais vulneráveis, no âmbito do Plano de Contingência para as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo perante o tempo frio. Apesar de as condições meteorológicas previstas não cumprirem os critérios de ativação do plano, a situação está a ser monitorizada permanentemente pelo Serviço Municipal de Proteção Civil.
O plano é ativado quando as temperaturas mínimas se mantêm iguais ou inferiores a 3 graus centígrados, durante pelo menos 48 horas consecutivas.
Apesar de não ser este o caso, no momento, foram tomadas ações preventivas desde 9 de janeiro, incluindo o reforço das equipas de apoio técnico, saúde e voluntariado, bem como dos centros de alojamento temporário.
As medidas incluem, ainda, uma maior vigilância aos grupos mais vulneráveis através do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem Abrigo (NPISA) e do projeto Radar Lisboa, coordenado pelo Departamento para os Direitos Sociais. Estas ações visam mitigar os riscos associados à exposição ao frio extremo, que pode causar lesões graves e até a morte, especialmente entre as pessoas em situação de sem-abrigo.
De acordo com os termos do plano, se os valores diários de temperatura mínima descerem para níveis críticos, poderá ser acionado o Dispositivo Integrado de Apoio às Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (DIAPSSA), em articulação com o Metropolitano de Lisboa, que inclui a abertura de estações de metro para acolhimento.
A autarquia sublinha a importância da vigilância contínua e da sensibilização das equipas no terreno para garantir respostas adequadas e minimizar os impactos do tempo frio na saúde das populações mais fragilizadas.
Fonte/Foto: CM Lisboa