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2023/04/21

Moedas "disponível" para ajustar horários de cargas e descargas na Baixa

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, disse hoje estar "totalmente disponível" para ajustar os horários de cargas e descargas na Baixa da cidade, que vão ser condicionados devido à realização de várias obras.
Nós queremos fazer isto com a comunidade, com as pessoas e com o comércio e restaurantes, aquilo que vamos fazer não é penalizar as pessoas, é dizer a quem passa pela Baixa, mas não vem à Baixa, não vale a pena ir pela Baixa. Portanto, tentar ir por esta 5.ª Circular", disse Carlos Moedas, em declarações à Lusa. A ideia de uma "5.ª Circular imaginária", de Alcântara ao Parque das Nações, foi apresentada no início da semana pela Câmara de Lisboa como alternativa para a circulação automóvel na Baixa da cidade, que estará condicionada a partir de 26 de abril devido a várias obras, como a expansão do metro de Lisboa, a realização do Plano de Drenagem, para evitar situações de cheias na capital, a reabilitação da rede de saneamento e a repavimentação de vias. Entre as medidas de condicionamento de trânsito na Baixa está a proibição de acesso a veículos com mais de 3,5 toneladas entre as 08:00 e as 20:00, quer sejam viaturas para abastecimento de estabelecimentos comerciais ou autocarros de transporte turístico, medida que o município deverá manter mesmo depois de as obras acabarem. A exceção a esta regra serão os autocarros dos transportes públicos, como os da Carris. De acordo com Carlos Moedas, a autarquia vai "experimentar um primeiro horário em relação às cargas e descargas", só permitindo a circulação dos camiões de mais 3,5 toneladas na Baixa entre as 20:00 e as 08:00. "Mas, estou totalmente disponível para ver se é necessário aumentar até às 10 da manhã. Queremos começar com este passo, ver como é que funciona", afirmou, ressalvando que os táxis e TVDE podem continuar a circular na Baixa. O autarca falava à margem da inauguração das obras de requalificação e ampliação da Escola Básica Alice Vieira, nos Olivais, obra que representou um investimento superior a 4,3 milhões de euros e incluiu a beneficiação do edifício existente, com reformulação da cozinha, criação de uma área de biblioteca e de apoio às atividades do CAF -- Complemento de Apoio à Família. Na quarta-feira, a Associação de Dinamização da Baixa Pombalina (ADBP) e Associação Valorização do Chiado criticaram os condicionamentos à circulação automóvel e alertaram para as consequências que as restrições poderão ter para a atividade económica. No dia seguinte, a União de Associações do Comércio e Serviços (UACS) também se manifestou preocupada com os impactos que os condicionamentos à circulação automóvel no centro de Lisboa terão no tecido económico e na mobilidade dentro da cidade. "Foi com profunda preocupação e estranheza que tomou a UACS conhecimento das anunciadas alterações de mobilidade em Lisboa, as quais terão uma prolongada e profunda repercussão negativa no tecido empresarial da cidade, em particular o das zonas histórica e ribeirinha, nevrálgicas para os setores do comércio e serviços e, consequentemente, para o abastecimento da população residente e visitante", lê-se numa nota enviada à agência Lusa.  

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