Ministros e ex-governantes investigados por ajustes diretos na Câmara de Lisboa
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Em causa estão suspeitas de ajustes diretos que terão lesado o Estado em milhares de euros.
O atual ministro das Finanças, Fernando Medina, o ex-ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, o atual ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, e a ex-ministra da Cultura, Graça Fonseca, estão a ser investigados por suspeitas de ajustes diretos que terão lesado o Estado em milhares de euros e violado a lei da contratação pública.
A notícia do CM que adianta que em causa estão uma série de contratos, assinados entre 2014 e 2018 pela Câmara de Lisboa com uma sociedade de advogados fundada por Pedro Siza Vieira, em 2006.
Os contratos foram assinados por Medina – primeiro como vereador e depois quando já era presidente da autarquia -, Duarte Cordeiro e Graça Fonseca, também vereadores.
Segundo adianta o jornal, a sociedade de advogados Linklaters terá recebido mais de 800 mil euros em contratos de serviços jurídicos até à altura em que Pedro Siza Vieira entrou para o Governo, como ministro da Economia.
Os contratos sob investigação dizem respeito aos litígios do Parque Mayer e da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL).
O inquérito foi aberto em 2016 pelo DIAP e ainda não tem arguidos.
Documentos foram assinados por Fernando Medina – quando era vereador -, Duarte Cordeiro e Graça Fonseca, também vereadores, quando Medina era presidente da autarquia.
É um processo-crime que atinge o coração do aparelho socialista. Tem como alvos Fernando Medina, ministro das Finanças; Pedro Siza Vieira, ex-ministro Adjunto e da Economia; Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente; e Graça Fonseca, ex-ministra da Cultura. Estão todos a ser investigados por ajustes diretos que terão lesado o erário público em milhares de euros, violando a lei da contratação pública.
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