O príncipe Aga Khan, líder dos muçulmanos ismaelitas, morreu a 4 de fevereiro, aos 88 anos, em Lisboa.
A morte de Aga Khan, “deixa um enorme vazio em Lisboa”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
“Foi graças à sua obra e visão que milhões de pessoas em todo o mundo escaparam à pobreza, tiveram acesso a cuidados de saúde e encontraram uma oportunidade para estudar. Esta sua obra estendeu-se a Lisboa, onde o príncipe Aga Khan encontrou uma casa, da qual fez um palco para a sua visão que juntou culturas e cruzava fronteiras”, sublinha Carlos Moedas.
Shah Karim al Hussaini, príncipe Aga Khan, escolheu Lisboa para sede mundial da comunidade ismaelita, “Imamat Ismaili”.
Foi doutorado honoris causa na Universidade de Évora e na Universidade Nova de Lisboa.
Em 1996, recebeu as chaves da cidade de Lisboa e em 2019 Portugal atribuiu-lhe a nacionalidade portuguesa, tendo recebido a Grã-Cruz da Ordem de Mérito, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Fonte/Foto: CM Lisboa