Ativista colou-se a uma das portas de um avião da TAP no aeroporto de Lisboa
LISBOA
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Uma ativista do grupo Climáximo colou-se a uma das portas de um avião da TAP que ia fazer a ligação entre Lisboa e Porto, na manhã desta quarta-feira, acusando o Governo de matar diariamente milhares de pessoas com “voos inúteis”.
Na página oficial do Climáximo, a ativista denuncia que “colamo-nos a um avião Lisboa-Porto. O governo e a indústria da aviação de estão a matar descaradamente todos os dias milhares de pessoas com voos inúteis.
O governo não só continua a atirar gasolina para a fogueira, como ainda atira areia para os nossos olhos. Em Portugal há hoje menos ferrovia que no século passado, encerraram-se mais de 100 estações quando nós precisamos de transportes públicos renováveis, gratuitos e de qualidade. Eles não têm qualquer plano para garantir a nossa sobrevivência. Se estamos entregues a governantes que conscientemente condenam milhares à morte, temos o dever de resistir”.
Os ativistas ambientais têm protagonizado várias ações de consciencialização polémicas nas últimas semanas.
O Climáximo esteve presente e fez parte da organização da Conferência Global de Empregos para o Clima, que aconteceu este ano em Amesterdão, na Holanda.
Mais de 100 ativistas pela justiça climática, membros e representantes de sindicatos, organizadores laborais, investigadores e académicos, de cerca de 15 países e 4 continentes, reuniram-se em Amesterdão para 3 dias de conferência.
Durante a conferência, realizámos discussões abertas e francas sobre políticas radicalmente justas, sobre organização da classe trabalhadora, sobre a construção de alianças entre os movimentos climático, laboral e outros movimentos sociais, e sobre um caminho comum na construção do poder social para travar a crise climática.
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