O segundo túnel do Plano Geral de Drenagem de Lisboa já começou a ser construído, com 55 metros e 27 anéis já concluídos. Esta nova etapa deverá terminar em abril de 2026, e permitirá captar e conduzir a água recolhida entre Chelas e o Beato até ao rio Tejo.
O presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas, descreveu o projeto como a “maior obra de adaptação climática da Europa”, com um investimento de 150 milhões de euros, e afirmou que “já se consegue ver a meta”.
Na visita de hoje ao local, no Dia de Santa Barbara, a padroeira dos mineiros, o autarca agradeceu aos trabalhadores, que “enfrentam condições exigentes nos turnos de perfuração", e a “paciência dos lisboetas”, que “sentem o impacto dos estaleiros”, mas reconhecem a importância da intervenção, que “trará mais resiliência, sustentabilidade e capacidade de resposta da cidade”.
Na fase inicial do projeto, “marcada pela coragem”, salientou, “foi preciso acreditar contra tudo e contra todos”. A obra, lembrou o autarca, passará muito próximo do túnel do Metro, exigindo o encerramento temporário da estação de Santa Apolónia por cerca de seis meses, com alternativas de transporte asseguradas pela Carris.
Na segunda fase, concluída em julho deste ano, ficou terminado o primeiro túnel, entre Campolide e Santa Apolónia, com cerca de 4 km e mais de 2400 anéis de betão.
O Plano Geral de Drenagem pretende reforçar a proteção de Lisboa face a cheias e eventos climáticos extremos.
Fonte/Foto: CM Lisboa